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domingo, 13 de dezembro de 2015

As Casas Lindas de Lisboa

Ali, no meio do Monsanto, existe esta casa linda. Passava por ali, e já achava linda esta casa com a hera verde a subir pela fachada. Passei em outubro e as folhas estavam cor-de-rosa! A última vez que passei por lá, em dezembro, as folhas já tinham caído quase todas e ainda caíam na hora que fiz a foto, com o vento que estava...

A artista portuguesa Lourdes Castro disse que quando foi morar para Paris, na casa ao lado da sua, logo abaixo do telhado vinha escrito:

"Cloue à jamais la joie au front de ta demeure" 

e acho que a tradução é qualquer coisa parecida com:

"A alegria agarrada para sempre à porta da sua casa"

acho que combina com esta casa.


EM SETEMBRO 2015 






EM OUTUBRO 2015







EM DEZEMBRO 2015




sábado, 5 de dezembro de 2015

Prédios lindos de Lisboa

Uma das coisas que mais chamou a minha atenção quando cheguei a Portugal foram as roupas estendidas nos varais nas janelas, nas varandas... lençóis, calças, cuecas.. isso junto com a cor, as flores e tudo mais, forma um cenário lindo que acho que só tem por aqui...


sexta-feira, 27 de novembro de 2015

Outono rosa em Lisboa - Portugal

Início do Outono à frente dos Mosteiros dos Jerónimos,
em Lisboa - Portugal 


Sorriso audível das folhas 
Não és mais que a brisa ali 
Se eu te olho e tu me olhas, 
Quem primeiro é que sorri? 

O primeiro a sorrir ri.

FERNANDO PESSOA






domingo, 8 de novembro de 2015

O Verão de São Martinho

DA SÉRIE: Experiência de uma imigrante brasileira em Portugal

Por mais que os países falem a mesma língua, acho que um imigrante leva uma vida descobrindo as histórias do novo país que vive. O outono é uma estação especialmente interessante, porque tem mesmo muita coisa diferente para mim.

São muitas folhas caídas no chão, são muitas árvores tricolores, com um pouco de verde, um pouco de amarelo, um pouco de rosa. São muitas árvores “peladas”, semi-peladas, que parecem que nunca mais vão ter uma folha. Pra não falar num carrinho estacionado numa esquina da cidade, saindo fumaça e com uma fila de pessoas à espera para comprar o seu saquinho de castanhas quentinhas. Nunca tinha visto estas castanhas no Brasil. Depois, vem o “verão de São Martinho”, (uma lenda, história ou tradição, como quiser... melhor explicada aqui: https://pt.wikipedia.org/wiki/Magusto) uns dias, que, depois de já ter ido embora o sol do verão, chovido um bocado, as crianças ficam super felizes de poderem andar de t-shirt. São uns 3 dias, onde celebra-se o “Magusto” e come-se castanhas e bebe-se uma Jeropiga (espécie de “pinga” de vinho”).


Estar em Portugal é ir para um parque, assar umas castanhas numa panela, com um grupo de gente animada, beber Jeropiga, enquanto as crianças brincam com os pés num tanque de areia, gritam e correm sem nenhum tipo de restrição, do jeito que suas infâncias merecem.

























quarta-feira, 10 de junho de 2015

Os pássaros

Passando pela Avenida Antônio Augusto de Aguiar (rua do El Corte Inglés) com a Rua Eugênio dos Santos, vi esta recipiente gigante de colocar garrafas, pintado com pássaros e lá embaixo, uma frase de um escritor português chamado AFONSO CRUZ. 

Fui pesquisar um pouco sobre ele e adorei o prefácio do livro Os Pássaros (dos poemas voam mais alto):

“O António que vive numa casa debaixo de uma árvore, completamente ao contrário dos ninhos que ficam em cima, disse-me:As asas são as pétalas dos pássaros. Um gaio explicou-lhe isso muito bem, mesmo muito bem:Um pássaro a voar é um arbusto em flor”. 








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Nenhum dia poderia ser melhor para começar este blog do que, 10 de Junho, dia de Portugal.

Partilhar este país maravilhoso, com o resto do mundo, é a minha forma de dizer obrigada a esta terra que me acolhe.